quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ventos

Em meio às noites pútridas da solidão
os ventos mórbidos que cortam a alma
apagando meus sombrios pensamentos
desiludido deste mundo infernal.
Ventos líricos que sopram de um paraíso queimado
pelos pecados da humanidade.
Tendo sonhos verdadeiros pesadelos
sendo o anjo e o demônio do meu próprio ser.
Ventos que interpretam a morte entre os túmulos
de meus pensamentos mortos
nascendo mais uma tumba no coração de alguém solitário
mórbidos como um cemitério melancólico de minha solidão.
Ao caminhar da noite com vestes mortais
cortando minha alma e apagando meus pensamentos
por este vento que sopra de um belo paraíso queimado.
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